Web 2.0 é um termo criado em 2004 pela empresa estadunidense O'Reilly Media[1] para designar uma segunda geração de comunidades e serviços, tendo como conceito a "Web como plataforma", envolvendo wikis, aplicativos baseados em folksonomia, redes sociais e Tecnologia da Informação. Embora o termo tenha uma conotação de uma nova versão para a Web, ele não se refere à atualização nas suas especificações técnicas, mas a uma mudança na forma como ela é encarada por usuários e desenvolvedores, ou seja, o ambiente de interação que hoje engloba inúmeras linguagens e motivações.

Alguns especialistas em tecnologia, como Tim Berners-Lee, o inventor da World Wide Web (WWW), alegam que o termo carece de sentido pois, a Web 2.0 utiliza muitos componentes tecnológicos criados antes mesmo do surgimento da Web[2]. Alguns críticos do termo afirmam também que este é apenas uma jogada de marketing (buzzword).[3]

Breve histórico

O termo Web 2.0 foi usado pela primeira vez em Outubro de 2004 pela O'Reilly Media e pela MediaLive International como nome de uma série de conferências sobre o tema, popularizando-se rapidamente a partir de então. Tratou-se de uma constatação de que as empresas que conseguiram se manter através da crise da Internet possuíam características comuns entre si, o que criou uma série de conceitos agrupados que formam o que chamamos Web 2.0.

Conceitualização

A conceitualização dada neste artigo segue os princípios ditados por Tim O'Reilly, sabidamente o precursor do uso do termo em seu artigo de conceitualização (e também de defesa) do termo Web 2.0. Tim [4] define que:

Cquote1.svg "Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva" Cquote2.svg
Tim O'Reilly

As regras a que se refere O'Reilly já foram discutidas antes do surgimento do termo, sob outros nomes como infoware[5], the internet operating system[6] e the open source paradigm shift[7] e são produto de um consenso entre empresas como Google, Amazon, Yahoo e Microsoft e estudiosos da Web (como Tim O'Reilly[8], Vinton Cerf[9] e Tim Berners-Lee [10]) e da consolidação do que realmente traz resultado na Internet. Segundo Tim O'Reilly, a regra mais importante seria desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos da rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva.

Fonte: Wikipédia



O que são sistemas web-based?

A primeira experiência das empresas com a internet vem através do site institucional, páginas primordialmente de conteúdo estático que, ainda que sofisticadas, não são mais que um folheto eletrônico na rede.

Com a compreensão das reais possibilidades da internet, a empresa logo demandará sites de caráter mais amplo, que estejam além da instância do marketing.

Não poderia ser diferente já que, além do marketing e da divulgação de estratégias, a internet pode ser usada para, entre outras funções:

  • Distribuição, controle de logística e de estoques com compartilhamento de diversos usuários.
  • Comercialização.
  • Inscrições, reservas, pesquisa, cadastro.
  • Busca e compartilhamento de informações.
  • Educação, treinamento, atendimento e suporte.

Para tanto, deve-se utilizar a principal característica da rede: o compartilhamento de dados.

Antes, o processamento de informações era feito no âmbito dos computadores pessoais, ou de restritas redes corporativas. Tendo a internet como plataforma (web-based), este processamento é em tempo real e em escala mundial. Ou seja, sistemas que antes funcionavam dentro de alguns micros, através da rede mundial, podem ser consultados de qualquer lugar do mundo e a qualquer hora.

Por exemplo, os clientes de um banco podem ver saldos e comandar diversas operações em suas contas correntes a partir de seus computadores.

Um estoque pode ser checado, reservado, atualizado ou interagido em qualquer outro nível, dentro das conveniências da empresa, tanto por seus funcionários quanto por clientes e fornecedores. E tudo isso não importando em que lugar eles estejam, nem a que horas desejem agir. Mais que isso: o programa web-based que controla este estoque pode automaticamente avisar, via e-mail, fornecedores, quando o estoque estiver abaixo de uma cota pré-estabelecida, ou clientes, quando notar que não foi feita uma compra habitual.

É fácil notar que as possibilidades são amplas, inúmeras e extremamente poderosas.

Caberá a cada empresa detectar que ferramentas rodando na internet (web-based) poderão ser desenvolvidas para incrementar seus negócios.